Benefícios da perda de peso na esteatoses hepática

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[:pb]A esteatoses hepática não alcoólica é a forma mais freqüente de lesão hepática em muitos países. Este transtorno se considera uma conseqüência da síndrome metabólica e se relacionam com hipertensão, dislipidemia, obesidade central, hiperglicemia e resistência à insulina. Embora não exista um tratamento padrão para a esteatoses hepática, recomenda-se que os pacientes reduzam seu peso e aumentem sua atividade física. Ainda que quase não exista documentação a respeito dos efeitos destas recomendações.

Em um estudo realizado no Japão sob a direção de um grupo de pesquisadores da Clínica Maio se analisou a relação entre os testes de função hepática, as mudanças de peso corporal e as modificações nos hábitos de vida de um grupo de 348 pacientes com alteração das provas hepáticas, nos que se excluiu outra causa de lesão hepática. Este grupo de indivíduos foi identificado durante uma o exame médico anual de 1.546 funcionários. Durante o exame médico era realizada a recomendação de perda de peso e mudanças nos hábitos de vida quando se observavam alterações durante a mesma. O exame médico era realizado todos os anos, durante o qual se observavam as mudanças de peso e conduta que tivessem acontecido com cada individuo.

O estudo indicou que a perda de peso e o exercício físico regular tiveram uma associação de forma significativa com uma melhoria nos níveis das transaminases. A perda de peso superior aos 5% que se manteve nas revisões periódicas se associou à normalização persistente das transaminases. Os pacientes deste grupo realizavam mais freqüentemente exercício físico de forma regular. Por outro lado, no estudo se identificou uma associação entre o início do hábito de fumar e o incremento das transaminases. Os autores explicam esta associação pelo efeito indutor de estresse oxidativo que tem o tabaco. Acredita-se que o estresse oxidativo intervém na progressão da esteatoses hepática. Em resumo, os resultados deste estudo mostram que a redução de peso e as mudanças nos hábitos de vida resultam benéficas no tratamento da esteatoses hepática.

Fonte:
Suzuki, A. e outros. J Hepatol 2005; 43: 1060-1066

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]A esteatoses hepática não alcoólica é a forma mais freqüente de lesão hepática em muitos países. Este transtorno se considera uma conseqüência da síndrome metabólica e se relacionam com hipertensão, dislipidemia, obesidade central, hiperglicemia e resistência à insulina. Embora não exista um tratamento padrão para a esteatoses hepática, recomenda-se que os pacientes reduzam seu peso e aumentem sua atividade física. Ainda que quase não exista documentação a respeito dos efeitos destas recomendações.

Em um estudo realizado no Japão sob a direção de um grupo de pesquisadores da Clínica Maio se analisou a relação entre os testes de função hepática, as mudanças de peso corporal e as modificações nos hábitos de vida de um grupo de 348 pacientes com alteração das provas hepáticas, nos que se excluiu outra causa de lesão hepática. Este grupo de indivíduos foi identificado durante uma o exame médico anual de 1.546 funcionários. Durante o exame médico era realizada a recomendação de perda de peso e mudanças nos hábitos de vida quando se observavam alterações durante a mesma. O exame médico era realizado todos os anos, durante o qual se observavam as mudanças de peso e conduta que tivessem acontecido com cada individuo.

O estudo indicou que a perda de peso e o exercício físico regular tiveram uma associação de forma significativa com uma melhoria nos níveis das transaminases. A perda de peso superior aos 5% que se manteve nas revisões periódicas se associou à normalização persistente das transaminases. Os pacientes deste grupo realizavam mais freqüentemente exercício físico de forma regular. Por outro lado, no estudo se identificou uma associação entre o início do hábito de fumar e o incremento das transaminases. Os autores explicam esta associação pelo efeito indutor de estresse oxidativo que tem o tabaco. Acredita-se que o estresse oxidativo intervém na progressão da esteatoses hepática. Em resumo, os resultados deste estudo mostram que a redução de peso e as mudanças nos hábitos de vida resultam benéficas no tratamento da esteatoses hepática.

Fonte:
Suzuki, A. e outros. J Hepatol 2005; 43: 1060-1066

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


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