Durante o tratamento da hepatite C, são muitos os fatores que podem afetar o estado mental. Entre estes, podemos mencionar os efeitos colaterais do Interferon e da Ribavirina, a alimentação, o estado espiritual, os fatores psicológicos, as condições sociais e ambientais, e o estado nutricional do portador.
A depressão tem de ser tratada pelo médico que trata a hepatite C e se necessário conjuntamente com um psicólogo. Porém, há pequenas coisas que podem ajudar a diminuir ou combater a depressão, como uma alimentação correta que contemple a suplementação de nutrientes, dos quais, reconhecidamente, carecem as pessoas depressivas.
Deficiências de nutrientes como folato (acido fólico), tiamina (vitamina B1), niacina (encontrada na vitamina B3), piridoxina (encontrada na vitamina B6) e cobalamina (vitamina B12) são associadas a sintomas como a irritabilidade, a confusão mental, falta de concentração, falta de vontade e depressão.
O consumo de alimentos que contém estas vitaminas previne suas deficiências e pode ajudar a reduzir a intensidade dos sintomas. Entre os alimentos que podem ajudar a manter níveis elevados destes nutrientes temos os que contém:
– TIAMINA (vitamina B1), como a carne de porco, o gérmen de trigo, os peixes, as aves, como o frango e os ovos;
– NIACINA (encontrada na vitamina B3), como a carne vermelha, carnes brancas e peixe;
– PIRIDOXINA (encontrada na vitamina B6), como a carne vermelha, nas aves e nos peixes gordurosos como o salmão ou atum;
– COBALAMINA (vitamina B12), como as carnes vermelhas e nas brancas. O fígado destes animais é uma boa fonte;
– FOLATO (acido fólico), encontrado no gérmen de trigo e na levedura de cerveja.
Pode parecer contraditório recomendar comer carnes vermelhas ou patê de fígado, porém, devemos lembrar que não podemos deixar de nos alimentar, e que deve sempre ser seguida uma alimentação balanceada. Pequenas porções de todos os alimentos são necessárias para suprir as necessidades de vitaminas e minerais do organismo. Não podemos ser radicais!
Existindo um metabolismo anormal do açúcar, podem ocorrer hipoglicemia e sintomas associados, como crises nervosas, desesperação, irritabilidade, tudo seguido de uma etapa de cansaço e sonolência. Ocorre ainda que, ao se metabolizar o açúcar refinado, são utilizadas as poucas reservas que restam ao paciente carente destas vitaminas.
A cafeína pode causar irritabilidade, ansiedade, insônia e fadiga.
Existem alguns alimentos que podem causar alergia ou maior sensitividade em algumas pessoas. Estes efeitos de alergia e sensitividade incluem sonolência, falta de concentração, insônia e alguns outros.
– Não pule as refeições. Respeite os horários, mantendo uma rotina regular.
– Faça três refeições e dois ou três lanches durante o dia, a intervalos regulares.
– Beba muita água, em pequenas doses, durante todo o dia. O recomendado são cinco litros por dia. Acostume-se a carregar uma garrafa com você.
– Diminua ou elimine a cafeína, café, chocolate, bebidas com gás (refrigerantes) e o açúcar refinado.
– Elimine alimentos aos quais possa ter alergia ou acentuada sensibilidade. Alguns destes poderiam ser o tomate, o café ou o chocolate, porém a eliminação de qualquer alimento deve estar de acordo com a resposta individual com a reação de seu organismo.
– Combinar uma alimentação saudável e balanceada com atividades físicas, preferivelmente ao ar livre, como uma caminhada, andar de bicicleta ou a prática da natação ou hidroginástica, e mais uma leve ou moderada exposição ao sol dá bons resultados.
– Elimine definitivamente as bebidas alcoólicas.
– Se necessário, tome suplementos com vitaminas do complexo B, consultando antes seu médico.
– Devemos ter sempre presente que o que comemos afeta não somente nosso corpo, como também nosso estado emocional.
– Tente alimentar o corpo com alimentos sadios; a mente, com pensamentos positivos, e o espírito, com a confiança e o amor da energia divina, sempre confiando que os medicamentos necessários ao tratamento conseguirão o beneficio da cura.
Carlos Varaldo
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