Grupo Otimismo é indicado por organismo das Nações Unidas

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Orgulhosamente, o Grupo Otimismo informa que acaba de ser selecionado para apresentar seu trabalho na “II Conferência Internacional – Inovação para o Terceiro Setor: Sustentabilidade e Impacto Social”, evento a ser realizado no mês de agosto pelo Instituto William Davidson da Universidade de Michigan, em parceria com o CNU-Brasil (Programa Conversando com as Nações Unidas).

Vinte e cinco organizações não governamentais de diversos países, selecionadas por se destacarem nos resultados obtidos em suas respectivas áreas de atuação, estarão apresentando os desafios encontrados e qual foi a estratégia de trabalho utilizada para conseguir os objetivos.

No Brasil foram selecionadas, entre outras, as seguintes instituições:

– Brazil Foundation
– Care Brasil
– Centro de Voluntariado de São Paulo
– Comitê para Democratização da Informática – CDI
– Doutores da Alegria
– Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite
– Instituto Ayrton Senna
– Iochpe Foundation

Estarão apresentando seus casos de sucesso as seguintes instituições de outros países:

– AIESEC – Colômbia
– American Red Cross – Estados Unidos
– Amichoco – Colômbia
– Compartamos – Colômbia
– Congal Biomarine Station, Jatun Sacha Foundation – Equador
– Quito Eterno – Equador
– Red de Facilitadores de Bariloche – Argentina

A conferência internacional é um evento inovador e de alta credibilidade, que promove o debate de conceitos, modelos, práticas e tecnologias relacionadas ao impacto social e a sustentabilidade no 3º setor. Esta ação proporciona o fortalecimento das organizações sociais e um melhor ambiente para o investimento social público ou privado de diversas partes do mundo.

As principais estratégias da conferência são:

– Avançar no escopo de trabalho criativo dos líderes do terceiro setor em todo o planeta;

– Compartilhar as melhores práticas e casos aplicados de inovação social;

– Analisar os obstáculos atuais e as oportunidades para o fortalecimento das estratégias de sustentabilidade das ONG’s na América Latina, procurando estratégias inovadoras de financiamento como: geração de recursos, novas organizações doadoras, novas ferramentas de financiamento, novas formas de filantropia;

– Criar oportunidade de desenvolver redes de relacionamento entre líderes sociais, o setor privado e o governo.

A Conferência Internacional vai contar com plenárias de apresentações de conceitos, ferramentas e estudos de caso, sessões para compartilhar experiências aplicáveis e aprendizados. As sessões serão lideradas por professores da Universidade de Michigan e de Universidades da América Latina, gestores de organizações sociais, gestores de empresas que realizam investimento social privado através de alianças inter-setoriais, gestores públicos de áreas com interesse nos temas, profissionais de mídia, pesquisadores e estudantes.

O Grupo Otimismo não pode deixar de agradecer a todos os que nestes dez anos de luta colaboraram de uma forma ou de outra para o reconhecimento que a cada dia estamos ganhando. Ano passado, fomos procurados pela OMS – Organização Mundial da Saúde para ampliar o “Dia de Divulgação da Hepatite”, o qual iniciamos no Brasil em 2000, para transformá-lo no “Dia Mundial da Hepatite”, objetivando que na Assembléia Geral de 2009 a OMS possa decretar o dia 19 de maio como o dia das hepatites.

Para alcançar o objetivo, fundamos a “World Hepatitis Alliance” e já no mês de maio, 55 países realizaram um excelente trabalho conjunto conseguindo uma visibilidade nunca antes alcançada pelas hepatites. Este trabalho foi realizado por uma aliança formada por mais de 200 ONGs, dezenas de sociedades médicas, fabricantes de medicamentos (sem exceções) e alguns governos responsáveis socialmente com a saúde da suas populações.

Agora em 2008, recebemos do programa “Conversando com as Nações Unidas” o convite para mostrar como o Grupo Otimismo consegue mudanças no atendimento aos infectados com as hepatites B e C por meio do “Controle Social“. O “Controle Social” e um instrumento da cidadania, muito pouco utilizado ainda no Brasil, mas e indiscutivelmente o mais rápido caminho para conseguir que os gestores cumpram a função de governo.

O princípio do “Controle Social” não é assumir a função do governo nas áreas onde ele e deficiente. O objetivo do “Controle Social” é fazer com que o governo atue eficientemente nessas áreas. Em geral, uma situação que dificilmente será conseguida com o trabalho conjunto indicando representantes para formar comissões e grupos de trabalho financiados e comandados sempre pelo próprio gestor, porque nesses casos a sociedade civil passa a ser mais espectadora que participante.

O Objetivo do “Controle Social” é conseguir mudanças da forma mais rápida possível e para tal são empregados dois instrumentos altamente eficazes, considerados o terceiro poder dentro das democracias, são eles: o poder da imprensa e o poder judiciário (Justiça e Ministério Público). Denunciando sempre que for necessário aos órgãos de controle do governo e, ao mesmo tempo tornando o assunto de interesse público pela divulgação na imprensa, conseguindo dessa forma resultados rápidos, pois o assunto se torna incômodo para o gestor ou político de plantão.

O “Controle Social” não é empregado por indivíduos não comprometidos com a causa que dizem representar, que não querem se incomodar ou que objetivam estar ao lado dos gestores públicos por qualquer motivo pessoal. Quem pratica o “Controle Social” será sempre criticado, em geral pelas costas, por gestores ineficientes ou pelos falsos líderes dos movimentos sociais, mas isso deve ser tomado como um elogio, como um evidente “fator” de avaliação positiva sobre o resultado de seu trabalho.

Por fim, reconhecemos sem modéstia que, muito do que foi conseguido no atendimento das hepatites no Brasil, é fruto da luta do Grupo Otimismo. Nossa forma de atuação será a que apresentaremos na conferência, aprendendo ao mesmo tempo as experiências das outras organizações, todas elas reconhecidamente vitoriosas nas suas áreas de atuação.

Carlos Varaldo
Grupo Otimismo


Sobre o CNU-Brasil:

O CNU – Brasil – “Conversando com as Nações Unidas”, nasce a incentivo do UNIC – United Nations Information Center no Brasil, reportando-se ao Departamento de Informação Pública, parte integrante do Secretariado Geral, em decorrência da reforma da ONU – Organização das Nações Unidas.

Sua tarefa é ser um canal facilitador e integrador, por meio de sólida e ativa rede de relacionamentos, através de programas e projetos definidos a partir de focos temáticos, disponibilizando maior acesso às informações e ao conhecimento e incentivando importantes lideranças no apoio aos objetivos das Nações Unidas que beneficiem a nação brasileira e os povos em geral.

O CNU-BRASIL e resultado da coalizão de um movimento da sociedade civil brasileira. Tem como objetivo principal promover a Carta das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos através da disseminação de seus princípios, propósitos e programas.

Sua constituição é pautada na legitimidade da Carta, dos parâmetros legais das Nações Unidas estabelecidos em Assembléia Geral consolidando-se com base nas leis brasileiras unindo os mais diversos setores em redes sociais de cooperação: indústria, comércio, agricultura, serviços, Academias, organismos públicos, Terceiro Setor (incluindo as Organizações Não-Governamentais), os agentes de comunicação, organismos multilaterais e internacionais.

Constituído em maio de 2006, o CNU-Brasil conta, entre seus Membros-Fundadores, com representantes da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FECOMERCIO), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (FAESP), do Grupo VR, do Banco Real ABN AMRO, de organizações não-governamentais (ONG) como SESC-SP, SENAC-SP, de instituições acadêmicas (Universidade São Marcos, CRUB – Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras) além de autoridades do poder judiciário e do meio diplomático que se dedicaram às Nações Unidas, como o Embaixador Rubens Ricupero, ex Secretário-Geral da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).

Sobre o WDI – The William Davidson Institute at University of Michigan:

O WDI é uma instituição sem fins lucrativos, independente, na área de pesquisa e educação dedicada para o desenvolvimento e disseminação de conhecimento na resolução de problemas afetando firmas em economias de mercado emergentes e em transição. Integrando pesquisa, educação executiva, e auxílio prático a projetos-básico, o Instituto gera conhecimento e oferece oportunidades educacionais raras a indivíduos assim como companhias Multinacionais nativas operando em economias transitórias. Fornece um fórum para líderes de negócio e criadores de políticas públicas discutirem problemas afetando o ambiente em que estas companhias operam.

O objetivo dos programas educacionais e de pesquisa do Instituto é desenvolver conhecimento e capacidade que ajudem a melhorar a eficácia de firmas e bem estar social nestas economias. As sociedades são formadas por companhias, instituições, e indivíduos ao redor do mundo que coletivamente compartilham seu conhecimento e recursos para promover com sucesso a transição econômica.

Sobre a NGO Alliance:

A Aliança, uma das iniciativas oferecidas pelo WDI, reúne empresas interessadas em sustentabilidade e o crescimento do impacto social através da aplicação de estratégias de negócios apropriadas. Nós utilizamos do nosso grupo de acadêmicos de empresas sociais, estudantes, lideres de ONGs e especialistas de negócios para: facilitar a criação e documentação de capital intelectual, encorajar o aprendizado e o compartilhamento de informações; e aplicação de melhores práticas através de assistência técnica direta. A meta é identificar NGOs que estejam implementando ou estejam interessados em implementar as seguintes estratégias:

o Criação de parcerias entre ONGs, corporações e governo.
o Implementação de estratégias que gerem lucro e reduzam a dependência em doadores de comunidades internacionais.
o Aplicação de ferramentas de negócios que solucionem problemas sociais. o Desenvolvimento do terceiro setor através de políticas governamentais.

O principal objetivo da Aliança é a troca de informações e de melhores práticas entre as organizações. O WDI acredita que as ONG’s têm um papel extremamente importante na América Latina e no mundo por serem a mais poderosa força transformadora da sociedade. A aliança entre elas é fundamental, pois compartilhando o impacto social da ação do empreendedorismo de cada uma delas, fará com que outras adotem e disseminem suas inovações, demonstrando, assim, a outras organizações que elas também podem fazer a diferença na transformação da sociedade.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


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