[:pb]A transmissão sexual do vírus da hepatite C entre casais heterossexuais monogâmicos – Um novo estudo[:es]La transmisión sexual del virus de la hepatitis C entre parejas heterosexuales monogámicas – Un nuevo estudio[:]

10614

[:pb]O Departamento de Medicina da Universidade da Califórnia em San Francisco, Estados Unidos realizou uma pesquisa com o intuito de determinar se a hepatite C pode ser considerada uma doença sexualmente transmissível.

Para tal selecionou 500 casais heterossexuais monogâmicos com relacionamento sexual de longo prazo nos quais comprovadamente somente um dos parceiros estava infectado com hepatite C. Não foram aceitos para inclusão casais em que algum se encontra infectado com HIV/AIDS, hepatite B, transplantados, ou utilizavam qualquer tipo de droga sendo todos informados de determinados comportamentos de risco que deveriam evitar durante a duração da pesquisa, como o de evitar compartilhar itens de cuidados pessoais cortantes ou perfurantes e não praticar sexo fora do matrimonio, pois atitudes desse tipo estariam comprometendo o resultado da pesquisa.

Todos foram testados pelo RNA/HCV assim como realizaram testes do genótipos e do subtipo do genótipo. Os 1.000 integrantes da pesquisa tinham idades variando entre 26 e 79 anos de idade e o tempo de relacionamento sexual era entre 2 e 52 anos de atividade.

No geral 4% dos parceiros estavam ambos infectados, representando 20 dos 500 casais, mas como somente 9 casais (1,8%) possuíam o mesmo genótipo e sub-tipo não poderia se atribuir a contaminação ter acontecido entre os parceiros discordantes, se descartando a transmissão sexual dos 11 com genótipos ddiferentes.

Por seqüenciamento e análise filogenética para determinar a relação das sequencias das estruturas do vírus entre casais genótipo-concordantes foi encontrado que somente 0,6% dos casais eram altamente relacionadas, de acordo com a transmissão do vírus dentro do casal.

Baseado nos 8.377 pessoas/ano de seguimentos da pesquisa, a taxa de incidência máxima de transmissão sexual da hepatite C foi de 0,07% ao ano, ou cerca da necessidade de 190.000 contatos sexuais para a possibilidade de transmissão sexual em casais heterossexuais monogâmicos.

Concluem os autores que os resultados fornecem informações sobre o risco quantificado necessário para poder aconselhar casais heterossexuais monogâmicos em que um dos parceiros está infectado com hepatite C. Além do baixíssimo risco estimado de transmissão sexual entre os parceiros sexuais, a falta de associação com praticas sexuais especificas no grupo em estudo fornece mensagens de aconselhamento inequívocas e reconfortantes.

MEU COMENTÁRIO

Mais um dos tantos estudos já publicados nas mais conceituadas revistas científicas e apresentados nos congressos internacionais que comprova a baixíssima possibilidade de transmissão da hepatite C na relação sexual. Com mínimos cuidados, entre casais heterossexuais monogâmicos a possibilidade de contagio é tão insignificante que não deve se recomendar mudanças na pratica sexual como, por exemplo, recomendar o uso da camisinha.

Óbvio que ela pode acontecer se existem condições especificas, como ferimentos nos órgãos sexuais dos dois parceiros, ou se a mulher infectada está no período da menstruação e o homem com ferimentos no pênis, se existem doenças sexuais, como HIV, hepatite B, gonorreia e outras que possam facilitar uma possível transmissão do vírus da hepatite C, quando em todos esses casos a proteção com o preservativo deve ser indicada e até obrigatória, assim também quando o ato é praticado com um profissional do sexo.

Mas não por isso pode a hepatite C ser considerada uma doença sexualmente transmissível, em especial pelos responsáveis da saúde e profissionais de medicina. Passar desinformação demonstra ignorância e desconhecimento científico daqueles que deveriam ser os mais capacitados no enfrentamento da epidemia.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Sexual transmission of hepatitis C virus among monogamous heterosexual couples: the HCV partners study – Terrault NA, Dodge JL, Murphy EL, Tavis JE, Kiss A, Levin TR, Gish RG, Busch MP, Reingold AL, Alter MJ – Hepatology. 2013 Mar;57(3):881-9. doi: 10.1002/hep.26164

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


Aviso legal: As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica.
É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte: WWW.HEPATO.COM


O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]El Departamento de Medicina de la Universidad de California en San Francisco, Estados Unidos realizó una pesquisa con el intuito de determinar si la hepatitis C puede ser considerada una enfermedad sexualmente transmisible.

Para tal seleccionó 500 parejas heterosexuales monogámicas con relación sexual de largo plazo en los cuales de forma comprobada solamente uno de los compañeros estaba infectado con hepatitis C. No fueron aceptados para inclusión parejas en las que alguno se encuentra infectado con HIV/SIDA, hepatitis B, trasplantados, o utilizaban cualquier tipo de droga siendo todos informados de determinados comportamientos de riesgo que deberían evitar durante la duración de la pesquisa, como el de evitar compartir ítems de cuidados personales cortantes o perforantes y no practicar sexo fuera del matrimonio, pues actitudes de ése tipo estarían comprometiendo el resultado de la pesquisa.

Todos fueron testados por el RNA/HCV así como realizaron pruebas de genotipos y del subtipo del genotipo. Los 1.000 integrantes de la pesquisa tenían edades variando entre 26 y 79 años de edad y el tiempo de relación sexual era entre 2 y 52 años de actividad.

En el general 4% de los compañeros estaban ambos infectados, representando 20 de las 500 parejas, más como solamente 9 parejas (1,8%) poseían el mismo genotipo y sub-tipo no podría se atribuir que la contaminación aconteció entre los compañeros discordantes, se descartando la transmisión sexual de los 11 con genotipos diferentes.

Por secuenciamento y análisis filogenética para determinar la relación de las secuencias de las estructuras del virus entre casáis genotipo-concordantes fue encontrado que solamente 0,6% de las parejas eran altamente relacionadas, de acuerdo con la transmisión del virus dentro de la pareja.

Basado en los 8.377 personas/año de seguimientos de la pesquisa, la tasa de incidencia máxima de transmisión sexual de la hepatitis C fue del 0,07% al año, o cerca de la necesidad de 190.000 contactos sexuales para la posibilidad de transmisión sexual en parejas heterosexuales monogámicas.

Concluyen los autores que los resultados suministran informaciones sobre el riesgo cuantificado necesario para poder aconsejar parejas heterosexuales monogámicas en que uno de los compañeros está infectado con hepatitis C. Además del bajo riesgo estimado de transmisión sexual entre los compañeros sexuales, la falta de asociación con prácticas sexuales específicas en el grupo en estudio suministra mensajes de consejos inequívocos y reconfortantes.

MI COMENTARIO

Más uno de los tantos estudios ya publicados en las más conceptuadas revistas científicas y presentados en los congresos internacionales que comprueba la baja posibilidad de transmisión de la hepatitis C en la relación sexual. Con mínimos cuidados, entre parejas heterosexuales monogámicas la posibilidad de contagio es tan insignificante que no debe se recomendar mudanzas en la práctica sexual como, por ejemplo, recomendar el uso del condón.

Obvio que ella puede acontecer se existen condiciones específicas, como heridas en los órganos sexuales de los dos compañeros, o si la mujer infectada está en el período de la menstruación y el hombre con heridas en el pene, si existen enfermedades sexuales, como HIV, hepatitis B, gonorrea y otras que puedan facilitar una posible transmisión del virus de la hepatitis C, cuando en todos esos casos la protección con el preservativo debe ser indicada y hasta obligatoria, así también cuando el acto es practicado con un profesional del sexo.

Pero no por eso puede la hepatitis C ser considerada una enfermedad sexualmente transmisible, en especial por los responsables de la salud y profesionales de medicina. Pasar información errada demuestra ignorancia y desconocimiento científico de aquéllos que deberían ser los más capacitados en el enfrentamiento de la epidemia.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Sexual transmission of hepatitis C virus among monogamous heterosexual couples: the HCV partners study – Terrault NA, Dodge JL, Murphy EL, Tavis JE, Kiss A, Levin TR, Gish RG, Busch MP, Reingold AL, Alter MJ – Hepatology. 2013 Mar;57(3):881-9. doi: 10.1002/hep.26164

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


Aviso legal: Las informaciones de este texto son meramente informativas y no pueden ser consideradas ni utilizadas como indicación médica.


Es permitida la utilización de las informaciones contenidas en este mensaje si se cita la fuente: WWW.HEPATO.COM


El Grupo Optimismo es afiliado a AIGA – ALIANZA INDEPENDIENTE DE GRUPOS DE APOYO[:]