O maior medo de um paciente infectado com hepatite é: primeiro chegar a desenvolver cirroses e depois dela descompensar chegando a um dos estados terminais, que é quando aparecem os sintomas da encefalopatia hepática.
Na encefalopatia existem quadros mais ou menos graves. Os menos graves apresentam sintomas clínicos imperceptíveis, chegando nos casos graves a levar o paciente ao estado de coma. A gravidade é avaliada pelo médico utilizando geralmente uma escala entre 1 e 4.
A encefalopatia hepática também pode acontecer em quadros de hepatite aguda, em casos onde não existe doença hepática e a mais normal é a causada por uma doença crônica do fígado. Pode ser episódica ao aparecer por breves períodos ou persistente, quando altera o dia-a-dia do paciente.
Diversos estudos estimam que até 50% dos pacientes com cirrose poderão chegar a um quadro de encefalopatia. A maioria dos casos de encefalopatia é desencadeada por problemas de infecção ou de hemorragias gastrointestinais.
O tratamento, em muitos casos até preventivo, é reduzir a produção de amônia, incluindo medicamentos como a lactulosa e antibióticos.
Uma recomendação a quem já teve algum episódio de encefalopatia é evitar dirigir veículos, pois a qualquer momento, sem aviso prévio, será possível ter um novo ataque, quando então se o paciente estiver dirigindo poderá ocasionar um grave acidente.
Por tanto, todo paciente que já desenvolveu cirrose deve levar uma vida saudável, com uma alimentação balanceada, com total proibição de bebidas alcoólicas, evitar fumar e praticar alguma atividade física aeróbica. Dessa forma a progressão da cirrose será mais lenta e evitará chegar rapidamente a um quadro de encefalopatia.
Carlos Varaldo
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