– No mundo é estimado que 350 milhões estejam infectados de forma crônica e que 2 bilhões tenham tido contato com o vírus da hepatite B.
– Estima-se que a cada ano aconteçam entre 500.000 e 1 milhão de mortes diretamente relacionadas à hepatite B.
– Entre 15% e 40% dos infectados de forma crônica com a hepatite B progridem para a cirrose ou o câncer de fígado.
– O objetivo do tratamento da hepatite B é evitar a progressão para a cirrose e o câncer de fígado.
– O tratamento procura eliminar a replicação do vírus (negativar a carga viral), normalizar as transaminases, melhorar o dano no fígado e a perda dos marcadores AgHBe e AgHBs.
– A menor carga viral, menor idade e menores níveis de transaminases serão maiores as possibilidades de sucesso com o tratamento.
– Mulheres respondem melhor ao tratamento que os homens.
– O tratamento é indicado a infectados com carga viral (HBV DNA) acima de 2.000 UI, com a transaminase ALT acima do valor normal e para quem apresente uma fibrose F2 ou superior, já a biopsia é opcional.
– Pacientes com cirrose compensada devem tratar se a carga viral (HBV DNA) se encontra acima de 200 UI e/ou a transaminase ALT elevada.
– Pacientes com cirrose descompensada sempre devem tratar a hepatite B e devem ser encaminhados para transplante de fígado.
– Todos os infectados com hepatite B que apresentem por mais de seis meses o HBsAg positivo devem receber tratamento.
– Entre 5 e 10% dos infectados com HIV/AIDS estão co-infectados com o vírus da hepatite B. Nesses infectados a progressão do dano ao fígado é acelerada e apresentam maior possibilidade de morte por problemas hepáticos.
Carlos Varaldo
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