[:pb]Transmissão vertical da hepatite C – Revisão dos dados científicos[:es]Transmisión vertical de la hepatitis C – Revisión de los datos científicos[:]

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[:pb]Pesquisadores analisaram 109 artigos científicos que tratam da transmissão vertical (da mãe infectada para o filho) publicados em PubMed e Embase nos últimos 10 anos e que realizaram testes nas crianças após 18 meses do nascimento.

O resultado mostra que a transmissão da hepatite C de mães infectadas para seus filhos é de 5,8%, mas se a mãe também está infectada com o HIV (AIDS) a transmissão da hepatite C aos filhos é de 10,8%.

Concluem os autores que 1 de cada 20 crianças nascidas de mães infectadas com hepatite C (com carga viral positiva) sem estarem, também, co-infectadas com HIV (AIDS) será positiva ao teste da hepatite C ao completar 18 meses de idade. Confirmam também que mães co-infectadas com hepatite C e AIDS apresentam um risco muito maior de transmitir a hepatite C a seus filhos durante o parto.

MEU COMENTÁRIO

O teste não deve ser realizado antes dos 18 meses de idade da criança, pois durante esse período o que será detectado serão os anticorpos da mãe presente na criança, um provável resultado falso positivo, por isso a recomendação universal é somente realizar o teste na criança após 18 meses do nascimento, quando então o resultado confirma, ou não, a infecção pela hepatite C na criança.

Diversos estúdios confirmam que não existe diferença estatística na forma de realização do parto. Tanto o parto normal com o parto por cesárea apresentam a mesma possibilidade de transmissão da hepatite C.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Vertical Transmission of Hepatitis C Virus: Systematic Review and Meta-analysis. – Benova L1, Mohamoud YA2, Calvert C3, Abu-Raddad LJ4 – Clin Infect Dis. 2014 Sep 15;59(6):765-73. doi: 10.1093/cid/ciu447. Epub 2014 Jun 13.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Investigadores analizaron 109 artículos científicos que tratan de la transmisión vertical (de la madre infectada para el hijo) publicados en PubMed y Embase en los últimos 10 años y que realizaron pruebas en los niños después de 18 meses del nacimiento.

El resultado muestra que la transmisión de la hepatitis C de madres infectadas para sus hijos es del 5,8%, pero si la madre también está infectada con el HIV (SIDA) la transmisión de la hepatitis C a los hijos es del 10,8%.

Concluyen los autores que 1 de cada 20 niños nacidos de madres infectadas con hepatitis C (con carga viral positiva) sin estar, también, co-infectadas con HIV (SIDA) será positiva a la prueba de la hepatitis C al completar 18 meses de edad. Confirman también que madres co-infectadas con hepatitis C y SIDA presentan un riesgo mayor de transmitir la hepatitis C a sus hijos durante el parto.

MI COMENTARIO

La prueba no debe ser realizada antes de los 18 meses de edad del niño, pues durante ese tiempo lo que será detectado serán los anticuerpos de la madre presente en el niño, un probable resultado falso positivo, por eso la recomendación universal es solamente realizar la prueba en el niño después de 18 meses del nacimiento, cuando entonces el resultado confirma, o no, la infección por la hepatitis C en el niño.

Diversos estudios confirman que no existe diferencia estadística en la forma de realización del parto. Tanto el parto normal con el parto por cesárea presentan la misma posibilidad de transmisión de la hepatitis C.

Este artículo fue redactado con comentarios e interpretación personal de su autor, tomando como base la siguiente fuente:
Vertical Transmission of Hepatitis C Virus: Systematic Review and Meta-analysis. – Benova L1, Mohamoud YA2, Calvert C3, Abu-Raddad LJ4 – Clin Infect Dis. 2014 Sep 15;59(6):765-73. doi: 10.1093/cid/ciu447. Epub 2014 Jun 13.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


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