O tratamento atual da hepatite B objetiva a supressão sustentada da carga viral para evitar a morte do paciente seja por cirrose ou por câncer de fígado.
A importância de manter a carga viral em valores baixos diminui a incidência da cirrose e do câncer podendo ser facilmente entendida no quadro a seguir:
Carga Viral | Possibilidade de Cirrose | Possibilidade de Câncer |
Abaixo de 300 | 5% | 1% |
Entre 300 e 10.000 | 6% | 1% |
Entre 10.000 e 100.000 | 10% | 3% |
Entre 100.000 e 1.000.000 | 24% | 12% |
Acima de 1.000.000 | 36% | 15% |
Entre os benefícios que a supressão da carga viral consegue temos a redução da fibrose em muitos casos, um menor risco de desenvolver câncer de fígado e o aumento da expectativa de vida e, surpreendentemente se observa em alguns pacientes a regressão do grau de cirrose para uma fibrose após 3 anos da supressão da carga viral.
Até que não existam medicamentos que curem a hepatite B a melhor estratégia é a vacinação. No Brasil desde que foi introduzida a vacinação no nascimento, os estudos recentes mostram uma diminuição da prevalência de portadores de hepatite B em todas as regiões do país.
Afortunadamente os estudos de medicamentos para a cura da hepatite B se encontram em fases promissoras.
Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Apresentação do Dr. Hugo Cheinquer no Congresso Brasileiro de Hepatologia 2015
Carlos Varaldo
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