Hepatologia do Milênio 2015 – Combinações terapêuticas no tratamento da hepatite B

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Existem dois tratamentos na hepatite C, a combinação de interferon peguilado com medicamentos orais esta sendo considerado como a melhor opção e o tratamento com medicamentos orais passa a ser considerada a segunda opção.

O interferon peguilado alfa-2b combinado com entecavir ou tenofovir é indicado para infectados “HBeAg-Positivos”. Atualmente existe um estudo Inglês utilizando tal combinação em pacientes “HBeAg-Negativos” que já se encontram em tratamento com tenofovir e apresentam baixa carga viral ou estão negativados, quando então se introduz o interferon peguilado alfa-2b por um período de 24 ou 48 semanas, obtendo 9% de desaparecimento do antígeno “S”.

O tratamento utilizando interferon peguilado alfa 2b combinado a entecavir ou tenofovir tem a vantagem de ser um tratamento com duração limitada, de 48 semanas, já no tratamento oral com tenofovir ou entecavir pode ser necessário que o tratamento continue pelo resto da vida do paciente.

Foi discutida a possibilidade de parar o tratamento em pacientes “HBeAg-Negativos” que utilizam entecavir ou tenofovir há pelo menos cinco anos e se encontram indetectaveis, ficando a duvida se tal qual o que acontece no tratamento do HIV/AIDS o vírus da hepatite B não vai se reativar no futuro.

Os tratamentos procuram a eliminação do “HBeAg” o que é considerado o controle do vírus e se permanece negativo por 12 meses alguns médicos interrompem o tratamento e passam a acompanhar o paciente a cada três meses.

Por enquanto não se pode falar em cura da hepatite B, o que existe é a chamada cura funcional, isto é, pacientes que terminaram o tratamento e permanecem com o vírus indetectável, mas que a qualquer momento pode recidivar, assim, o infectado com hepatite B negativado nunca é dado de alta.

Carlos Varaldo
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