As redes sociais democratizaram o acesso de qualquer um aos meios de comunicação, eliminando os intermediários. Não é mais necessário depender de um jornal, revista ou TV, agora todos podem se manifestar colocando suas opiniões, angustias ou reclamações.
Uma página no Facebook é avaliada pelo alcance que ela consegue, medida pelo número de compartilhamentos alcançada por cada post (mensagem) colocada. A maior número de compartilhamentos e comentários em determinado post, concordando ou discordando, aumenta de forma exponencial a visibilidade da página levando a informação a um número maior e incalculável de pessoas.
O maior número de compartilhamentos, segundo os avaliadores de mídia das agências de publicidade, aumenta a credibilidade das informações colocadas, credibilidade essa que para ser construída exige tempo.
A mudança é mundial e até os grandes anunciantes já estão migrando para esse novo mercado de interação direta com o público-alvo. É uma nova realidade que merece discussão, mas que faz com que paradigmas nas formas de comunicação e divulgação sejam revisitados.
Na economia conectada, capítulo 6 do livro do físico russo Andrei Vazhnov, explica o que significam escalas em plataformas digitais: “Em geral, se uma rede tem N usuários, o número de conexões possíveis entre eles é N (N-1) / 2. Esta fórmula é conhecida como Lei de Metcalfe e diz que o valor de uma rede cresce mais ou menos como o quadrado do número de usuários. Uma rede 100 vezes maior pode tornar-se 10.000 vezes mais valiosa para os usuários, como um círculo virtuoso de crescimento permanente“.
O Grupo Otimismo entrou no Facebook em 2014, há menos de dois anos, e o crescimento que logramos nos surpreende. Nas três últimas semanas o número de compartilhamentos ultrapassa 450 por post colocado (644 compartilhamentos no último), nos colocando entre as páginas de hepatite mais compartilhadas do mundo.
Essa participação dos pacientes é que permitiu aquele movimento de escrever ao Juiz 3.000 e-mails contra uma Liminar, também, conseguir fazer uma bandeira de 240 metros aberta em Brasília e, um abaixo assinado com 65.000 assinaturas no papel, todas essas conquistas não são somente do Grupo Otimismo e sim do trabalho em rede, triunfo que é necessário creditar a participação dos infectados e simpatizantes da causa. Dessa forma conseguimos os tratamentos com os medicamentos livres de interferon.
Associações de pacientes e até indivíduos devem se aproveitar dessa nova realidade de disseminar informação, de conseguir visibilidade, de colocar as hepatites em evidencia e, quando necessário mobilizar o maior número de pacientes levantando nosso grito todos possam participar, mas para isso primeiro é necessário aprender a coordenar uma rede social de forma eficiente.
Carlos Varaldo
www.hepato.com
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