Ficou fácil tratar a hepatite C?

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O tratamento da hepatite C melhorou dramaticamente nos últimos anos, graças aos medicamentos de ação direta livres do interferon peguilado, os quais conseguem curar mais de 90% dos infectados em poucas semanas de tratamento e com mínimos e leves efeitos colaterais.

Os medicamentos atuais são muito eficazes e simples para os pacientes, mas não tão simples assim para os médicos, os quais devem adaptar o tratamento com base as caraterísticas de cada paciente.

Se o paciente tem cirrose, se falhou a um tratamento anterior, se é transplantado, se apresenta outras doenças, e, ainda, dependendo do genótipo do vírus com o qual está infectado um tratamento especifico, diferente, deverá ser indicado, inclusive na duração da terapia.

Novos medicamentos estarão chegando proximamente os quais aproximam todos os tipos de pacientes para um tratamento único, igual para todos.

Os novos medicamentos em fases avançadas das pesquisas visam simplificar os tratamentos para a maioria dos médicos e seus pacientes. Todos serão fáceis de administrar com tratamentos de um comprimido ao dia funcionando na maioria dos pacientes e sem um monte de regras complicadas para seguir.

Estudos estão sendo realizados para verificar se ainda será necessário realizar o teste do genótipo já que atuam de forma igual em todos os genótipos e, dependendo do preço nem sequer a biopsia será necessária, tratando todos os pacientes positivos na hepatite C.

No entanto, sempre haverá alguns pacientes com hepatite C que necessitem de tratamento mais especializado. Médicos ainda serão desafiados por pacientes com comorbidades significativas, com doença muito avançada ou, ainda, por aqueles que não conseguiram a cura com os mais recentes medicamentos, já que ainda não se conhece como recuperar quem não respondeu aos medicamentos de ação direta.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
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