Carlos Varaldo – Brasil

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[:pb]A minha historia com a hepatite C – Brasil

Meu nome é Carlos Norberto Varaldo, nasci faz muitos anos atrás, em 1947 e sou um argentino radicado no Brasil desde 1970. Sempre tive boa saúde, nunca estive internado, nunca fiquei doente, nunca fui operado e nunca recebi sangue. Pelo contrário, por ter sangue O+, sempre fui doador, até que, em 1995, numa doação, fui informado ser portador de hepatite C.

O mundo parece ruir quando se recebe uma notícia deste tipo. Apesar disso, decidi procurar especialistas e, eu mesmo, passei a procurar o máximo de informações sobre a doença. Muito pouco consegui, a não ser divergentes opiniões médicas. Alguns falavam que a máxima possibilidade de cura não seria superior aos 10%, outro (o médico que acabei selecionando para me tratar) respondeu desenhando um símbolo de interrogação numa folha de papel e, outro, pensando que tinha estudado para ser Deus me deu uns seis meses de vida.

Mas não podia morrer antes da minha mãe, sofrendo de Alzheimer, dependendo de mim. Ainda queria ver minha filha, de oito anos, crescer. Não admitia permitir que um bichinho insignificante, tão pequeno que não é visível ao microscópio, ganhasse a luta.

Decidi lutar e tentar ganhar a guerra. Se não conseguisse, pelo menos queria deixar para minha família e amigos a lembrança que lutei, que enfrentei o desafio sem ser um cobarde, pensei que esse seria o melhor legado que poderia deixar da minha existência.

– Meu primeiro PCR deu 10.000.000 de genomas por ml. e a biópsia deu atividade histológica de grau 7 e estágio 3.

– Iniciei o tratamento com Ribavirina em janeiro de 1996, com TGP=121 e TGO=85.

– Em março de 1996 combinei com Interferon com TGP=264 e TGO=144. Em julho de 1996 o PCR já estava negativo.

– Em setembro de 1996, tive de parar com a Ribavirina por problemas de forte anemia. Mantive apenas o Interferon.

– Em outubro de 1996, o PCR voltou para 83 677 genomas.

– Em novembro de 1996, voltei a incluir a Ribavirina no tratamento, até março de 1997, quando novamente tive de parar, pois a anemia era insuportável, continuando só o Interferon.

– Em março de 1997, após 14 meses de tratamento, o PCR deu positivo com 4 751 genomas. Triste desilusão, mas sacudi a poeira e toquei prá frente.

– Em abril de 1997, novamente reiniciei a combinação com a Ribavirina.

– Em setembro de 1997, após os 21 meses previstos de tratamento, parei com o Interferon e a Ribavirina.

– Em setembro de 1997, o PCR estava negativo e continua negativo até hoje.

No início, procurei todos os tipos de tratamentos alternativos. Procurei homeopatia, ervas variadas, fiz tratamento com multivitaminas, tratamento oriental, acupuntura, regressão, iniciação ao Reiki e tratamento espiritual na linha kardecista.

Cometi muito erros, tomei litros e litros de chá de picão, para depois descobrir que não serve para hepatite C. Cheguei a tomar 24 cápsulas de vitaminas por dia até que o médico mandou parar com todas, pois as oleosas passaram a acumular-se no fígado, aumentando a inflamação. Passei então, escondido do médico, a tomar suplementos de ferro para combater a anemia, visando não parar com a Ribavirina, mas estava enganado, pois hoje está comprovado que, no anêmico, o medicamento age melhor, pois na presença do ferro o vírus atua e se reproduz mais rapidamente. O único efeito dos suplementos de ferro é o de ocasionar dores nas articulações.

Enfim, fiz muitas besteiras, porém tive a sorte de ter selecionado, entre outros, um excelente médico especialista (Dr. João Luiz Hauer – Rio de Janeiro), que sempre, e com a maior paciência, soube levar o tratamento pelo caminho certo.

Continuo, hoje, sem beber absolutamente nada alcoólico, evitando alguns alimentos, mas sem eliminar nada da dieta, e tomando algumas ervas reparadoras do fígado.

Hoje, curado, quero passar a minha experiência aos milhões de portadores, os quais, em sua maioria, não sabem que estão doentes. Devemos nos unir para conseguir que o governo tome coragem e assuma a sua responsabilidade, fazendo campanhas de prevenção, capacitando profissionais de saúde e disponibilizando os medicamentos gratuitamente.

Já que não existe vacina, já que o tratamento atual somente pode curar 50% dos casos, já que o tratamento é mais caro do que o tratamento da AIDS e já que existem aproximadamente quatro milhões de brasileiros com hepatite C (170 milhões no mundo), está na hora de conseguirmos mobilizar a opinião pública e exigir providências dos governantes.

Formamos o Grupo de Apoio Otimismo, aqui no Rio de Janeiro. Dê uma olhada na página do grupo e junte-se a nós. Veja como fazer para formar outros grupos e participar desta luta. Por um Brasil melhor, devemos interromper o ciclo de contaminação. Quatro milhões de infectados já são mais do que suficientes.

Em 2013 estou cumprindo 16 anos de curado! A hepatite C tem Cura!

Comentário final:

Em 1995 ao saber que o único medicamento existente era o interferon alfa 2-b da marca INTRON, fabricado pela empresa Schering-Plough, procurei a empresa, pois anos antes eu tinha trabalhado como Controller Financeiro nessa multinacional.

A empresa não era mais uma multinacional, tinha sido comprada por um grupo local e até tinha mudado, mas assim mesmo telefonei e perguntei se o Dr. Paulo Leal, uma pessoa já idosa quando eu trabalhava na empresa, ainda se encontrava, pois ele era o Diretor Medico e almoçávamos juntos todos os dias.

A telefonista me informa que o Dr. Paulo leal já estava aposentado, mas que casualmente esse dia estava na empresa prestando uma consultoria. Atendeu ao telefone e acabamos almoçando juntos esse mesmo dia na própria empresa. Quando comentei que estava infectado com a hepatite C fez cara de espanto, me pegou do braço e me levou ao escritório, onde me mostrou uma pesquisa que estava sendo realizada na Itália na qual estavam experimentando a combinação de interferon alfa 2-b e ribavirina e, que aparentemente, parecia aumentar a possibilidade de sucesso com o tratamento.

Mais ainda, me falou para iniciar o tratamento com a tal ribavirina, três meses depois entrar com as três aplicações semanais de interferon e dessa forma completar vinte e hum meses de tratamento. Falou ainda para não parar sejam quais fossem os resultados dos exames, para fazer tudo o esforço possível para ir até o final.

Como podem ver no relato do meu tratamento, ainda no mês 14 eu ainda estava positivo. Pelos conceitos atuais seria considerado um não respondedor, mais como segui o sábio conselho do Dr. Paulo Leal consegui o beneficio da cura. Pena que durante meu tratamento do Dr. Paulo Leal veio a falecer, pois gostaria de ter agradecido pessoalmente. Foi graças a ele que curei.

Devo destacar que em 1995 ainda não existia o teste para se saber qual o genótipo, o qual apareceu em mediados de 1996 nos Estados Unidos. Na época tudo era experimentação e tentativas no escuro. Em julho de 1996 enviei meu sangue aos Estados Unidos para saber qual o genótipo, mas a sensibilidade do teste na época para poder encontrar o genótipo era de 200.000 genomas, como estava em tratamento o resultado chegou como pouca quantidade de vírus para obter o resultado.

Foi a minha sorte, pois em 2007 participei de uma pesquisa realizada na FioCruz na qual se determinava qual o genótipo pelos anticorpos existentes no organismo, vindo a descobrir que o meu genótipo tinha sido o 2. Ou seja, se fosse pelo consenso de tratamento atual o meu tratamento deveria ter sido de somente 6 meses e não dos recomendados 21 meses do Dr. Paulo Leal. Não teria curado, pois no meu tratamento, ainda, aos 14 meses permanecia positivo no PCR. Mais uma vez Deus esteve de meu lado.

O tratamento foi bravo, perdi 18 kg, perdi alguns dentes, perdi cabelos, sofri forte anemia, mas nunca desisti, nunca respondia que estava passando mal se alguém perguntava, pois não queria que sentissem pena de mim.

Procurando conhecer sobre a hepatite C e seu tratamento, semanas antes do tratamento um amigo, Pedro Pellegrino, infectado com hepatite C que estava na lista de espera por um transplante, me deu alguns conselhos sobre o tratamento e a doença.

Na primeira aplicação chamei um enfermeiro, o coitado não tinha a menor idéia de que era aquilo ou de como aplicar. Essa noite foi terrível (a primeira aplicação a gente não esquece jamais).

Ao acordar no dia seguinte pensei em tomar o café e voltar à cama, mas ao pegar o jornal vi na primeira página a manchete informando que Pedro Pellegrino tinha falecido vitima da hepatite C. Esse foi um tratamento de choque, pois na hora decidi não voltar para a cama, e passaria a enfrentar a vida. Fui ao médico para me ensinar à auto-aplicar o interferon, tomei a decisão de nunca mais tomar Tylenol para enfrentar os efeitos colaterais e ir até o fim do tratamento, mas sempre tentando aprender como o vírus atuava no organismo.

Acredito que a informação é um excelente medicamento e quando conhecemos o inimigo o enfrentamos muito melhor, mais fortes e sem medos pelo desconhecido.

Este comentário final e destinado a encorajar a todos os infectados, para ver que vale a pena lutar. Alguns podem não ter sucesso com o tratamento, mas isso significa somente perder uma batalha, não perder a guerra. Outras batalhas (retratamentos) deverão ser enfrentadas e o que interessa e vencer a batalha final, vencer a guerra contra a hepatite C conseguindo a cura.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


IMPORTANTE: Os artigos se encontram em ordem cronológica. O avanço do conhecimento nas pesquisas pode tornar obsoleta qualquer colocação em poucos meses. Encontrando colocações diversas que possam ser consideradas controversas sempre considerar a informação mais atual, com data de publicação mais recente.


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.


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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Mi historia con la hepatitis C – Brasil

Me llamo Carlos Norberto Varaldo, nací hace muchos años atrás, en 1947 y soy un argentino radicado en Brasil desde 1970. Siempre tuve buena salud, nunca estuve internado, nunca quede enfermo, nunca fui operado y nunca recibí sangre. Por el contrario, por tener sangre O+, siempre fui donador, hasta que, en 1995, en una donación, fui informado ser portador de hepatitis C.

El mundo parece caer cuando se recibe una noticia de este tipo. Sin embargo, decidí procurar especialistas y, yo mismo, pasé a procurar el máximo de informaciones sobre la enfermedad. Muy poco conseguí, sino divergentes opiniones médicas. Algunos hablaban que la máxima posibilidad de cura no sería superior a los 10%, otro (el médico que acabé seleccionando para tratarme) respondió dibujando un símbolo de interrogación en una hoja de papel y, otro, pensando que había estudiado para ser Dios me dio unos seis meses de vida.

Pero no podía morir antes de mi madre, sufriendo de Alzheimer, dependiendo de mí. Aún quería ver mi hija, de ocho años, crecer. No admitía permitir que un animalito insignificante, tan pequeño que no es visible al microscopio, ganase la lucha.

Decidí luchar e intentar ganar la guerra. Si no lograse, por lo menos quería dejar para mi familia y amigos el recuerdo que luché, que enfrenté el desafío sin ser un cobarde, pensé que ése sería el mejor legado que podría dejar de mi existencia.

– Mi primer PCR dio 10.000.000 de genomas por ml. y la biopsia dio actividad histológica de grado 7 y estadio 3.

– Empecé el tratamiento con Ribavirina en enero de 1996, con TGP=121 y TGO=85.

– En marzo de 1996 combiné con Interferón con TGP=264 y TGO=144. En julio de 1996 el PCR ya estaba negativo.

– En septiembre de 1996, tuve de parar con la Ribavirina por problemas de fuerte anemia. Mantuve apenas el Interferón.

– En octubre de 1996, el PCR volvió a 83 677 genomas.

– En noviembre de 1996, volví a incluir la Ribavirina en el tratamiento, hasta marzo de 1997, cuando nuevamente tuve de parar, pues la anemia era insoportable, continuando solo el Interferón.

– En marzo de 1997, después de 14 meses de tratamiento, el PCR dio positivo con 4 751 genomas. Triste desilusión, pero sacudí el polvo de la espalda y continúe la lucha.

– En abril de 1997, nuevamente reinicié la combinación con a Ribavirina.

– En septiembre de 1997, después de los 21 meses previstos de tratamiento, paré con el Interferón y la Ribavirina.

– En septiembre de 1997, el PCR estaba negativo y continúa negativo hasta hoy.

Al inicio, procuré todos los tipos de tratamientos alternativos. Procuré homeopatía, hierbas varias, hice tratamiento con multivitaminas, tratamiento oriental, acupuntura, regresión, iniciación al Reiki y tratamiento espiritual en la línea kardecista.

Cometí mucho errores, tomé litros y litros de té de picon, para después descubrir que no sirve para hepatitis C. Llegué a tomar 24 cápsulas de vitaminas por día hasta que el médico mandó parar con todas, pues las grasas pasaron a acumularse en el hígado, aumentando la inflamación. Pasé entonces, escondido del médico, a tomar suplementos de hierro para combatir la anemia, visando no parar con la Ribavirina, pero estaba engañado, pues hoy está comprobado que, en el anémico, el remedio actúa mejor, pues en la presencia del hierro el virus actúa y se reproduce más rápidamente. El único efecto de los suplementos de hierro es el de ocasionar dolores en las articulaciones.

En fin, hice muchas gansadas, sin embargo tuve la suerte de haber seleccionado, entre otros, un excelente médico especialista (Dr. João Luiz Hauer – Río de Janeiro), que siempre, y con la mayor paciencia, supo llevar el tratamiento por el camino cierto.

Continuo, hoy, sin beber absolutamente nada alcohólico, evitando algunos alimentos, pero sin eliminar nada de la dieta, y tomando algunas hierbas reparadoras del hígado.

Hoy, curado, quiero pasar mi experiencia a los millones de infectados, quiénes, en su mayoría, no saben que están enfermos. Debemos nos unir para conseguir que el gobierno tome coraje y asuma su responsabilidad, haciendo campañas de prevención, capacitando profesionales de salud y entregando gratuitamente los medicamentos.

Ya que no existe vacuna, ya que el tratamiento actual solamente puede curar 50% de los casos, ya que el tratamiento es más caro del que el tratamiento del SIDA y ya que existen aproximadamente 170 millones de infectados en el mundo, está en la hora de que consigamos movilizar la opinión pública y exigir providencias de los gobernantes.

Formamos el Grupo de Apoyo Optimismo, aquí en Río de Janeiro. Dé una ojeada en la página del grupo y se junte a nosotros. Vea como hacer para formar otros grupos y participar de esta lucha. Por un mundo mejor, debemos interrumpir el ciclo de contaminación. Ciento y setenta millones de infectados ya son más que suficientes.

¡En 2010 estoy cumpliendo 13 años de curado! ¡La hepatitis C tiene Cura!

Comentario final:

En 1995 al saber que el único medicamento existente era el interferón alfa 2-b de la marca INTRON, fabricado por la empresa Schering-Plough, procuré la empresa, pues años antes yo había trabajado como Controler Financiero en esa multinacional.

La empresa no era más una multinacional, había sido comprada por un grupo local y hasta había mudado, pero así mismo llame por teléfono y pregunté si el Dr. Paulo Leal, una persona ya de edad cuando yo trabajaba en la empresa, todavía se encontraba, pues él era el Director Medico y almorzábamos juntos todos los días.

La telefonista me informa que el Dr. Paulo leal ya estaba jubilado, pero que casualmente ese día estaba en la empresa prestando una consultoría. Atendió al teléfono y acabamos almorzando juntos ese mismo día en la propia empresa. Cuando comenté que estaba infectado con la hepatitis C hizo cara de espanto, me agarró del brazo y me llevó a la oficina, donde me mostró una pesquisa que estaba siendo realizada en Italia en la cual estaban experimentando la combinación de interferón alfa 2-b y ribavirina y, que aparentemente, parecía aumentar la posibilidad de suceso con el tratamiento.

Más aún, me habló para iniciar el tratamiento con la tal ribavirina, tres meses después entrar con las tres aplicaciones semanales de interferón y de ésa forma completar veinte y un meses de tratamiento. Habló aún para no parar sean cuales fuesen los resultados de los exámenes, para hacer todo el esfuerzo posible para ir hasta el final.

Como pueden ver en el relato de mi tratamiento, todavía en el mes 14 yo aún estaba positivo. Por los conceptos actuales sería considerado uno no respondedor, más como seguí el sabio consejo del Dr. Paulo Leal logré el beneficio de la cura. Pena que durante mi tratamiento del Dr. Paulo Leal vino a fallecer, pues me gustaría haber agradecido personalmente. Fue gracias a él que curé.

Debo destacar que en 1995 todavía no existía la prueba para saberse cual el genotipo, la cual apareció en mediados de 1996 en Estados Unidos. En la época todo era experimentación y tentativas en el oscuro. En julio de 1996 envié mi sangre a Estados Unidos para saber cual el genotipo, pero la sensibilidad de la prueba en la época para poder encontrar el genotipo era de 200.000 genomas, como estaba en tratamiento el resultado llegó como poca cantidad de virus para obtener el resultado.

Fue mi suerte, pues en 2007 participé de una pesquisa realizada en la FioCruz en la cual se determinaba cual el genotipo por los anticuerpos existentes en el organismo, llegando a descubrir que mi genotipo había sido el 2. O sea, si fuese por el consenso de tratamiento actual mi tratamiento debía haber sido de solamente 6 meses y no de los recomendados 21 meses del Dr. Paulo Leal. No habría curado, pues en mi tratamiento, todavía, a los 14 meses permanecía positivo en el PCR. Una vez más Dios estuvo de mi lado.

El tratamiento fue bravo, perdí 18 kg, perdí algunos dientes, perdí cabellos, sufrí fuerte anemia, pero nunca desistí, nunca respondía que estaba pasando mal si alguien preguntaba, pues no quería que sintiesen pena de mí.

Buscando conocer sobre la hepatitis C y su tratamiento, semanas antes del tratamiento un amigo, Pedro Pellegrino, infectado con hepatitis C que estaba en la lista de espera por un trasplante, me dio algunos consejos sobre el tratamiento y la enfermedad.

En la primera aplicación llamé un enfermero, el pobre no tenía la menor idea del que era aquello o de como aplicar. Esa noche fue terrible (la primera aplicación uno no olvida jamás).

Al despertar en el día siguiente pensé en tomar el café y volver a la cama, pero al pegar el periódico estaba en la primera página un titular informando que Pedro Pellegrino tenía fallecido victima de la hepatitis C. Ése fue un tratamiento de choque, pues en la hora decidí no volver a la cama, y pasaría a enfrentar la vida. Fui al médico para enseñarme a auto-aplicar el interferón, tomé la decisión de nunca más tomar Tylenol para enfrentar los efectos secundarios e ir hasta el final del tratamiento, pero siempre intentando aprender como el virus obraba en el organismo.

Creo que la información es un excelente medicamento y cuando conocemos el enemigo lo enfrentamos mejor, más fuertes y sin miedos por el desconocido.

En 2013 estoy cumpletando 16 aõos de curado! La hepatitis C tiene Cura!

Este comentario final es destinado a encorajar a todos los infectados, para ver que valer la pena luchar. Algunos pueden no tener suceso con el tratamiento, pero eso significa solamente perder una batalla, no perder la guerra. Otras batallas (retratamientos) deberán ser enfrentadas y lo que interesa es vencer la batalla final, vencer la guerra contra la hepatitis C logrando la cura.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 


IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre debe se considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.


Carlos Varaldo y el Grupo Optimismo declaran que no tienen relaciones económicas relevantes con eventuales patrocinadores de las diversas actividades.


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