Atualmente poucos pacientes não atingem resposta virológica sustentada. Até 5% dos casos não respondem ao tratamento com os medicamentos orais livres de interferon.
Ainda hoje há questões em aberto no tratamento da hepatite C:
– Em relação aos medicamentos (Qual a dose ideal de ribavirina?, Interações medicamentosas com outros medicamentos do paciente e, resposta terapêutica dos genéricos);
– Em relação ao regime de tratamento (Esquema ideal G3 ou G2 com ou sem ribavirina?, ribavirina nos casos difíceis de tratar?, ribavirina após o transplante?, ajuste nas dosagens e trocas de medicamentos de ação direta?, Tratamento em oito semanas?, medicamentos Pangenotípicos e, carga viral inicial);
– Relacionadas ao vírus (Resistência viral em pacientes nunca tratados, resistência viral dos não-respondedores, como interpretar e como manejar as resistências virais?);
– Relacionadas a doença hepática (Tratamento da hepatite aguda, tratamento dos cirróticos Child B/C e, retirada da lista de transplante pelo tratamento, tratamento pós transplante, regressão da fibrose, diabetes e câncer após tratamento).
Portanto, são muitas ainda as questões em aberto, algumas controversas entre pesquisadores e médicos. Afortunadamente novos medicamentos estarão resolvendo alguns desses problemas.
Se encontram em fases avançadas e deverão chegar em curto espaço de tempo:
Glecaprevir – pibrentasvir da Abbvie. Já em fase de registro no FDA dos Estados Unidos.
Sofosbuvir -/ velpatasvir / voxilaprevir da Gilead. Já em fase de registro no FDA dos Estados Unidos.
Odalasvir / simeprevir da Janssen. Estudos de fase III em andamento.
Ruzasvir / grazoprevir / uprifosbuvir da Merck (MSD). Estudos de fase II em andamento.
Mensagens para guardar:
– Novas geração de drogas está a caminho.
– Esquemas pangenotípicos e muito seguros.
– Úteis para resgatar falhas, evitar ribavirina e diminuir tempo de tratamento.
– Altas taxas de cura.
– Talvez possam popularizar o tratamento do da hepatite C.
Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Apresentação no Hepato Pernambuco 2017 do Dr. Mario Reis.
Carlos Varaldo
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