Ao falar sobre a hepatotoxidade induzida por drogas, suplementos ou medicamentos a Dra. Liliana Mendes (DF) mostrou que se no paciente acontece um aumento grave da transaminase ALT a mortalidade pode ser de até 10% dos pacientes.
No manejo da hepatite alcoólica o Dr. Richard Sterling (USA) explicou que beber por varias semanas uma quantidade diária de 80 gramas de álcool nos homens e 40 gramas nas mulheres (Meu Comentário: por exemplo, se o vinho tem uma graduação de 13 graus, isso significa que a cada 100 mililitros existem 13 gramas de álcool) o indivíduo estará desenvolvendo esteatose, evoluído para a fibrose e fatalmente para a cirrose.
Dr. Richard Sterling recomendou beber café, pois está demostrado um efeito protetor no fígado.
Os grupos de Alcoólicos Anônimos (AA) são excelentes para parar de beber.
É possível, sim, a cura de 100% dos infectados com hepatite C. A Dra. Liliana Mendes (DF)explicou que nos pacientes com fibrose mínima ou moderada é infectados com os genótipos 1 ou 2, é factível que todos consigam a cura da hepatite C em 8 ou 12 semanas de tratamento. É necessário individualizar o tratamento para cada infectado. O genótipo 3 e os pacientes com cirrose continuam a ser o desafio para os médicos.
Carga Viral. O Dr. André Lira (BA) colocou que com a experiência na vida real com os medicamentos orais livres de interferon não há necessidade de controlar a carga viral durante o tratamento e, que se a maioria já está negativo nas primeiras semanas do tratamento alguns poucos somente negativam nas últimas semanas de tratamento, mas todos esses continuam indetectáveis 12 semanas após o final do tratamento, resultando curados.
A Dra. Rosangela Teixeira (MG) ao falar sobre o impacto do tratamento com os medicamentos orais em pacientes com câncer de fígado alertou especialmente para nunca realizar biopsia num tumor de fígado, pois poderá se espalhar.
Mostrou que o câncer primário de fígado é a 5ª causa de câncer mais comum em homens e a 9ª em mulheres, sendo a terceira causa de morte por câncer no mundo.
A mesa “Hot Topics” em hepatologia foi moderada pelos Dres. Gustavo Guerra (PE) e Victorino Spinelli (PE) – A mesa “Hepatite C teve coordenação das Dras. Leila Beltrão (PE) e Beatriz Oliveira (SP).
NOTA: O Hepato Pernambuco é um Workshop. A diferença entre um Workshop e um congresso e que num Workshop são formadas mesas de especialistas para discutir um tema. Primeiro cada um faz uma apresentação e depois discutem entre todos e com a participação da plateia.
Carlos Varaldo
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