Está em discussão no Conselho Federal de Medicina consulta pública para autorizar a realização de consultas médicas online, tele cirurgias e telediagnóstico, entre outras formas de atendimento médico à distância. O texto estabelece a telemedicina como exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde, podendo ser realizada em tempo real ou offline.
No tratamento da hepatite C isso não é novidade, o Projeto ECHO, que conecta especialistas em centros acadêmicos com médicos de atenção primária em comunidades do interior, adota uma abordagem de “ensino e aprendizagem”, na qual especialistas compartilham seus conhecimentos e habilidades com prestadores de serviços de saúde comunitários. Após os primeiros sucessos no tratamento da hepatite C no Novo México nos Estados Unidos, levando tratamento ao interior do país, o Projeto ECHO já funciona em 34 países que oferecem serviços para uma gama diversa de condições crônicas.
As abordagens digitais de saúde começaram a transformar a maneira como os pacientes e os profissionais de saúde interagem, ajudando os pacientes a assumir um papel mais ativo na gestão de suas doenças por meio de consultas remotas e monitoramento de doenças.
Com a ampla adoção de telefones inteligentes, as chamadas de vídeo de alta qualidade são agora uma realidade e podem ajudar no atendimento à distância.
As vantagens oferecidas pela telemedicina para consultas e monitoramento remoto de doenças podem beneficiar muitos pacientes. Para as pessoas que vivem em áreas remotas ou rurais, por exemplo, receber consultas iniciais ou de acompanhamento via videoconferência provavelmente será mais conveniente e menos dispendioso em termos de custos de viagem reduzidos e tempo fora do trabalho. O monitoramento remoto regular também poderia facilitar o desenvolvimento de estratégias de tratamento mais personalizadas e intervenções mais precoces quando surgirem novos sintomas ou recaídas de doenças, representando potencial economia de custos, por exemplo, fazendo o melhor uso de medicamentos caros e reduzindo internações hospitalares.
No entanto, os serviços de telemedicina só podem ser um complemento às práticas existentes, em vez de um substituto. Testes e tratamentos diagnósticos invasivos obviamente necessitarão de interações face a face. Mas a telemedicina – quando usada de forma eficaz – provavelmente simplificará e melhorará a qualidade do atendimento ao paciente e reduzirá os custos com assistência médica.
Carlos Varaldo
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