Um estudo com quase 17.000 idosos mostrou que a velocidade com que caminhamos pode indicar um risco maior de demência ou declínio apenas cognitivo.
O estudo realizado na Universidade de Victoria – Australia – foi publicado no Jama Network Open.
O risco de demência foi maior em pessoas que tinham velocidades de marcha mais lentas, juntamente com pontuações de memória mais baixas ao longo do tempo.
Segundo os autores é possível identificar precocemente os indivíduos em risco para abordar os fatores de risco modificáveis para a prevenção da demência e iniciar o tratamento.
Calcular a velocidade da marcha é simples e fácil requerendo apenas medir uma distância e um cronômetro. A desaceleração de mais de 0,05 metros por segundo por ano deve desencadear uma avaliação mais abrangente.
A análise teve algumas limitações, observaram os pesquisadores. A marcha e a cognição foram medidas em momentos separados ao longo do estudo. Os participantes do ASPREE também eram mais saudáveis do que muitos adultos mais velhos, e os resultados podem não se aplicar a outras populações.
O estudo ASPREE foi financiado pelo Instituto Nacional do Envelhecimento nos EUA e pelo Conselho Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da Austrália.
Fonte primária
Rede JAMA aberta
Fonte de referência: Collyer TA, et al “Associação de duplo declínio na cognição e velocidade da marcha com risco de demência em idosos” JAMA Netw Open 2022; DOI: 10.1001/jamannetworkopen.2022.14647.
Fonte secundária
Rede JAMA aberta
Referência da fonte: Verghese J “A marcha e declínios cognitivos na demência – o dobro ou nada” JAMA Netw Open 2022; DOI: 10.1001/jamannetworkopen.2022.14654.
Carlos Varaldo
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