[:pb]Interpretando os testes diagnósticos nas hepatites A, B e C[:es]Interpretando las pruebas diagnósticas en las hepatitis A, B y C[:]

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[:pb]Como são muitas as duvidas de quem recebe o resultado dos exames de detecção das hepatites neste artigo tentarei explicar com palavras simples (sem “mediques“) a interpretação de cada exame, mas somente para servir de simples orientação, já que a interpretação definitiva deverá sempre ser realizada por um médico. Não utilize informações para auto-interpretação ou auto-diagnostico!


 

Hepatite A

 

São dois os exames de sangue que devem ser utilizados para diagnosticar a hepatite A.

O ANTI-HAV IgM quando positivo indica que a pessoa se contaminou recentemente, o que é chamado de infecção aguda.

O ANTI-HAV IgG quando positivo indica que a pessoa teve contato com o vírus da hepatite A e que curou espontaneamente a doença. Quando positivo indica que a pessoa apresenta imunidade. Essa imunidade pode ser ocasionada pela vacina ou por uma infecção já curada. O resultado positivo irá permanecer por toda a vida.

Para auxiliar na interpretação dos resultados na hepatite A observe o seguinte:

– Se os resultados do ANTI-HAV IgG e o ANTI-HAV IgM apresentam resultados positivos o resultado indica uma infecção aguda (recente);

– Se o resultado do ANTI-HAV IgG e positivo e o ANTI-HAV IgM apresenta um resultado negativo, o individuo curou de uma infecção passada ou recebeu a vacina, apresentando imunidade;

– Se os resultados do ANTI-HAV IgG e o ANTI-HAV IgM apresentam resultados negativos o resultado indica que o individuo nunca teve contato com a hepatite A nem apresenta imunidade vacinal, sendo por tanto suscetível a ter a doença caso tenha contato com o vírus. Nestes casos e recomendável aplicar a vacina para prevenir a hepatite A.


 

Hepatite B

 

A interpretação dos exames para diagnosticar a hepatite B e altamente complicada e até médicos não especialistas na doença podem se confundir com os resultados. Vou explicar o que cada resultado de cada antígeno do vírus interpreta, mas para servir somente como conhecimento geral. Nunca tente chegar a qualquer conclusão por conta própria e, apresente sempre os resultados a um médico especialista (veja relação de especialistas na seção ONDE TRATAR da nossa página WWW.HEPATO.COM)

Os dois primeiros marcadores utilizados na triagem para o diagnostico da hepatite B sã o HBsAg e o ANTI-HBc TOTAL.

O antigeno HBsAg surge logo após acontecer a infecção, entre 30 e 45 dias. Pode permanecer detectável por até 120 dias e se encontra presente nas infecções agudas e crônicas.

O antícorpo Anti-HBc indica que o individuo teve contato com o vírus e o resultado positivo vai permanecer por toda a vida, estejam curados ou continuem infectados de forma crônica.

Esses dois marcadores devem ser interpretados pelo médico para continuar com a estratégia diagnostica. Nunca devem ser solicitados todos os exames ao mesmo tempo, pois representa um desperdiço muito grande de recursos.

Para auxiliar na interpretação dos resultados na hepatite B observe o seguinte:

– Se o resultado do HBsAg e positivo e o Anti-HBc apresenta um resultado negativo, o individuo foi recentemente infectado (fase aguda), assim, como pode se tratar de um resultado falso positivo, motivo pelo qual se recomenda repetir os dois exames após 15 dias.

– Se os resultados do HBsAg e o Anti-HBc apresentam resultados positivos o resultado pode indicar uma infecção aguda (recente) ou já a doença estabelecida na forma crônica (doença existente por mais de seis meses). O médico vai solicitar um exame chamado ANTI-HBc IgM para diferenciar o estagio da infecção.

– Se o resultado do HBsAg e negativo e o Anti-HBc apresenta um resultado positivo, pode indicar que o individuo foi infectado recentemente e se encontra na chamada janela imunológica (primeiros dias após o contagio quando ainda não se apresentam anticorpos detectáveis) ou, também, pode ser um resultado falso positivo, ou se tratar de um paciente que curou a doença espontaneamente. O médico vai solicitar um exame chamado ANTI-HBs para diferenciar o estado em que se encontra o paciente.

– Se os resultados do HBsAg e o Anti-HBc apresentam resultados negativos o resultado indica que o individuo não está infectado.

Quadro de interpretação dos resultados para o diagnostico da hepatite B:

 

HBsAg
Anti-HBs
Anti-Hbc (total)
Anti-HBc IgM
HBeAg
Anti-HBe
HBV DNA
Interpretação
+
+
+
+
+
primeira fase de infecção aguda
+
+
+
+
segunda fase da infecção aguda
+
+
+
terceira fase da infecção aguda
+
+
+ ou –
Recuperação com imunidade
+
Imunizado por vacinação
+
+
+
+
Infecção crônica com replicação ativa
+
+
+
Infecção crônica na fase inativa
+
+
+
+
Infecção crônica com replicação ativa
+
+ ou –
Recuperação, Falso resultado positivo, ou infecção Crônica
Susceptível – Recomendada vacinação

Breve descrição dos marcadores utilizados no diagnostico:

Anti-HBc IgM (anticorpos da classe IgM contra o antígeno do núcleo do HBV) – é um marcador utilizado para confirmar o diagnóstico de hepatite B aguda (recentemente acontecida), podendo persistir por até 6 meses após o início da infecção.

Anti-HBs (anticorpos contra o antígeno de superfície do HBV) – indica imunidade, indicando que o individuo está protegido contra uma nova infecção. É detectado geralmente entre 1 a 10 semanas após o desaparecimento do HBsAg e indica bom prognóstico. Quando encontrado isoladamente com todos os outros marcadores negativos indica que o individuo foi vacinado.

HBeAg (antígeno “e” do HBV) – um resultado positivo indica que existe replicação viral e, portanto, um paciente que transmite a doença. Está presente na fase aguda, surge após o aparecimento do HBsAg e pode permanecer por até 10 semanas. Na hepatite B crônica, a presença do HBeAg indica replicação viral e atividade da doença (maior probabilidade de evolução para cirrose).

Anti-HBe (anticorpo contra o antígeno “e” do HBV) – marcador que indica um bom prognóstico na fase aguda da hepatite B. A soroconversão HBeAg para Anti-HBe indica alta probabilidade de cura nos casos agudos (ou seja, provavelmente o indivíduo não vai se tornar um portador crônico do vírus). Nos casos de pacientes com hepatite B crônica a presença do anti-HBe indica ausência de replicação do vírus, ou seja, menor atividade da doença, sendo um prognostico de menor possibilidade de desenvolvimento de cirrose. – HBV DNA e o que conhecemos como carga viral. Diagnostica a circulação do vírus no organismo, sendo considerado o melhor marcador existente para acompanhar pacientes infectados cronicamente com a hepatite B. É utilizado para recomendar o tratamento, para acompanhar a resistência viral aos medicamentos e para prognosticar a progressão da doença.


 

Hepatite C

 

O diagnóstico da hepatite C e muito fácil de ser interpretado. Todo individuo que teve contato com o vírus vai apresentar por toda sua vida um resultado positivo ao exame chamado ANTI-HCV. Este exame não deve ser realizado repetitivamente, pois sempre vai aparecer com um resultado positivo, mas o ANTI-HCV não indica se a hepatite C foi curada ou se ela permanece.

A chamada janela imunológica para que possa ser detectado o anticorpo do vírus C demora até 120 dias, assim, em casos de infecção aguda este exame pode dar um resultado negativo. Na suspeita de casos agudos e sempre recomendável a realização do PCR/RNA/HCV, por apresentar uma janela imunológica menor, inferior a duas semanas.

Todos os casos positivos do ANTI-HCV devem ser confirmados mediante a realização do exame chamado PCR/RNA/HCV QUALITATIVO, por ser este o exame que detecta o próprio vírus circulando no sangue. Um resultado positivo indica que o individuo se encontra infectado com a hepatite C. Se a infecção aconteceu há mais de seis meses o paciente e considerado crônico.

Um resultado negativo para o PCR/RNA/HCV junto a um resultado positivo para o ANTI-HCV indica que o individuo curou a hepatite C, seja espontaneamente (acontece em aproximadamente 15% dos casos) ou pelo tratamento com interferon e ribavirina.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com


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[:es]Como son muchas las dudas de quien recibe el resultado de las pruebas de detección de las hepatitis en este artículo intentaré explicar con palabras simples (sin “mediques“) la interpretación de cada examen, pero solamente para servir de simple orientación, ya que la interpretación definitiva deberá siempre ser realizada por un médico. ¡No utilice informaciones para auto-interpretación o auto-diagnostico!


Hepatitis A

Son dos las pruebas de sangre que deben ser utilizados para diagnosticar la hepatitis A.

El ANTI-HAV IgM cuando positivo indica que la persona está recientemente infectada, lo que es llamado de infección aguda.

El ANTI-HAV IgG cuando positivo indica que la persona tuvo contacto con el virus de la hepatitis A y que curó espontáneamente la enfermedad. Cuando positivo indica que la persona presenta inmunidad. Esa inmunidad puede ser ocasionada por la vacuna o por una infección ya curada. El resultado positivo irá a permanecer por toda la vida.

Para auxiliar en la interpretación de los resultados en la hepatitis A observe el siguiente:

– Si los resultados del ANTI-HAV IgG y el ANTI-HAV IgM presentan resultados positivos el resultado indica una infección aguda (reciente);

– Si el resultado del ANTI-HAV IgG es positivo y el ANTI-HAV IgM presenta un resultado negativo, el individuo curó de una infección pasada o recibió la vacuna, presentando inmunidad;

– Si los resultados del ANTI-HAV IgG y el ANTI-HAV IgM presentan resultados negativos el resultado indica que el individuo nunca tuvo contacto con la hepatitis A ni presenta inmunidad por la vacuna, siendo por tanto susceptible a tener la enfermedad caso tenga contacto con el virus. En estos casos es recomendable aplicar la vacuna para prevenir la hepatitis A.


Hepatitis B

La interpretación de las pruebas para diagnosticar la hepatitis B es altamente complicada y hasta médicos no especialistas en la enfermedad pueden se confundir con los resultados. Voy a explicar lo que cada resultado de cada antígeno del virus interpreta, pero solamente para servir como conocimiento general. Nunca intente llegar a cualquier conclusión por su cuenta y presente siempre los resultados a un médico especialista.

Los dos primeros marcadores utilizados para el diagnostico de la hepatitis B son el HbsAg y el ANTI-HBc TOTAL.

El antígeno HbsAg surge después de acontecer la infección, entre 30 y 45 días. Puede permanecer detectable por hasta 120 días y se encuentra presente en las infecciones agudas y crónicas.

El antícuerpo Anti-HBc indica que el individuo tuvo contacto con el virus y el resultado positivo va a permanecer por toda la vida, estén ellos curados o continúen infectados de forma crónica.

Ésos dos marcadores deben ser interpretados por el médico para continuar con la estrategia diagnostica. Nunca deben ser solicitados todas las pruebas al mismo tiempo, pues representa un desperdicio muy grande de recursos.

Para auxiliar en la interpretación de los resultados en la hepatitis B observe lo siguiente:

– Si el resultado del HbsAg es positivo y el Anti-HBc presenta un resultado negativo, el individuo fue recientemente infectado (fase aguda), así, como puede se tratar de un resultado falso positivo, motivo por el cual se recomienda repetir las dos pruebas después de 15 días.

– Si los resultados del HbsAg y el Anti-HBc presentan resultados positivos el resultado puede indicar una infección aguda (reciente) o que ya la enfermedad se encuentra establecida en la forma crónica (enfermedad existente por más de seis meses). El médico va a solicitar un examen llamado ANTI-HBc IgM para diferenciar el estado de la infección.

– Si el resultado del HbsAg es negativo y el Anti-HBc presenta un resultado positivo, puede indicar que el individuo fue infectado recientemente y se encuentra en la llamada ventana inmunológica (primeros días después del contagio cuando todavía no se presentan anticuerpos detectables) o, también, puede ser un resultado falso positivo, o se tratar de un paciente que curó la enfermedad espontáneamente. El médico va a solicitar un examen llamado ANTI-HBs para diferenciar el estado en que se encuentra el paciente.

– Si los resultados del HbsAg y el Anti-HBc presentan resultados negativos el resultado indica que el individuo no está infectado.

Cuadro de interpretación de los resultados para el diagnostico de la hepatitis B:

HBsAg
Anti-HBs
Anti-Hbc (total)
Anti-HBc IgM
HBeAg
Anti-HBe
HBV DNA
Interpretación
+
+
+
+
+
primera fase de infección aguda
+
+
+
+
segunda fase de la infección aguda
+
+
+
tercera fase de la infección aguda
+
+
+ ou –
Recuperación con inmunidad
+
Inmunizado por vacunación
+
+
+
+
Infección crónica con replicación activa
+
+
+
Infección crónica en la fase inactiva
+
+
+
+
Infección crónica con replicación activa
+
+ ou –
Recuperación, Falso resultado positivo, o infección Crónica
Susceptible – Recomendada La vacunación

 

Breve descripción de los marcadores utilizados en el diagnostico:

Anti-HBc IgM (anticuerpos de la clase IgM contra el antígeno del núcleo del HBV) – es un marcador utilizado para confirmar el diagnóstico de la hepatitis B aguda (recientemente acontecida), pudiendo persistir por hasta 6 meses después del inicio de la infección.

Anti-HBs (anticuerpos contra el antígeno de superficie del HBV) – indica inmunidad, indicando que el individuo está protegido contra una nueva infección. Es detectado generalmente entre 1 y 10 semanas después de la desaparecer el HbsAg e indica buen pronóstico. Cuando encontrado aisladamente con todos los otros marcadores negativos indica que el individuo fue vacunado.

HbeAg (antígeno “e” del HBV) – un resultado positivo indica que existe replicación viral y, por lo tanto, un paciente que transmite la enfermedad. Está presente en la fase aguda, surge después del aparecimiento del HbsAg y puede permanecer por hasta 10 semanas. En la hepatitis B crónica, la presencia del HbeAg indica replicación viral y actividad de la enfermedad (mayor probabilidad de evolución para cirrosis).

Anti-HBe (anticuerpo contra el antígeno “e” del HBV) – marcador que indica un buen pronóstico en la fase aguda de la hepatitis B. La seroconversión HbeAg para anti-HBe indica alta probabilidad de cura en los casos agudos (o sea, probablemente el individuo no va a se tornar un portador crónico del virus). En los casos de pacientes con hepatitis B crónica la presencia del Anti-HBe indica ausencia de replicación del virus, o sea, menor actividad de la enfermedad, siendo un pronostico de menor posibilidad de desarrollo de cirrosis.

HBV ADN es lo que conocemos como carga viral. Diagnostica la circulación del virus en el organismo, siendo considerado el mejor marcador existente para acompañar pacientes infectados crónicamente con la hepatitis B. Es utilizado para recomendar el tratamiento, para acompañar la resistencia viral a los medicamentos y para pronosticar la progresión de la enfermedad.


Hepatitis C

El diagnóstico de la hepatitis C es muy fácil de ser interpretado. Todo individuo que tuvo contacto con el virus va a presentar por toda su vida un resultado positivo a la prueba llamada ANTI-HCV. Este examen no debe ser realizado varias veces, pues siempre va a aparecer con un resultado positivo, pero el ANTI-HCV no indica si a hepatitis C fue curada o si ella permanece.

La llamada ventana inmunológica para que pueda ser detectado el anticuerpo del virus C demora hasta 120 días, así, en casos de infección aguda este examen puede dar un resultado negativo. En la sospecha de casos agudos es siempre recomendable la realización del PRC/RNA/HCV, por presentar una ventana inmunológica menor, inferior a dos semanas.

Todos los casos positivos del ANTI-HCV deben ser confirmados mediante la realización de una prueba llamada PRC/RNA/HCV CUALITATIVO, por ser éste el examen que detecta el propio virus circulando en la sangre. Un resultado positivo indica que el individuo se encuentra infectado con la hepatitis C. Si la infección aconteció hace más de seis meses el paciente es considerado crónico. Un resultado negativo para el PRC/RAHN/HCV juntamente a un resultado positivo para el ANTI-HCV indica que el individuo curó la hepatitis C espontáneamente (acontece en aproximadamente 15% de los casos) o por el tratamiento con interferón y ribavirina.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
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