A revista científica “PLoS One” publica um estudo que demonstra que os homens com hepatite B possuem duas vezes mais possibilidades de desenvolver uma doença grave que as mulheres.
O estudo analisou os diferentes tipos de ambiente e estilos de vida de homens e mulheres infectados com hepatite B, incluindo atitudes como beber, fumar ou mesmo a quantidade de água que uma pessoa bebe, na tentativa de encontrar respostas que conseguissem explicar porque os homens com hepatite B apresentam uma progressão mais rápida da doença em relação as mulheres.
Participaram do estudo 1.863 indivíduos com hepatite B. A gravidade da doença hepática foi categorizada como “normal”, “leve”, “moderada” e “grave” com base em um diagnóstico clínico. O estilo de vida e as exposições ambientais foram medidos por questionários.
Estudos anteriores sugeriram que os homens com hepatite B tinham entre duas a quatro vezes mais propensão para desenvolver câncer de fígado que as mulheres, o resultado deste estudo encontrou que os homens têm 2,08 vezes mais probabilidades de desenvolver câncer de fígado que as mulheres, confirmando estudos anteriores.
Concluem os autores que o sexo do paciente continua sendo o melhor indicador para a gravidade da doença hepática causada pela hepatite B.
Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
No contribution of lifestyle and environmental exposures to gender discrepancy of liver disease severity in chronic hepatitis b infection: Observations from the Haimen City cohort – Jing Sun, Lucy Robinson, Nora L. Lee, Seth Welles, Alison A. Evans – PLoS One. 2017 Apr 28;12(4):e0175482.
Carlos Varaldo
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