Segundo a Organização Mundial da Saúde, Brasil é um dos nove países que estão fazendo tudo corretamente para eliminar a hepatite C, mas na hepatite B ainda estamos praticamente sem nada a mostrar.
Não se sabe exatamente quantos brasileiros estão infectados com hepatite B crônica, sendo estimado que o número seja similar ao de pessoas com HIV/Aids, um pouco menos de 1 milhão, mas enquanto no HIV/Aids 474.000 estão em tratamento, na hepatite B somente 28.000 recebem tratamento.
A hepatite B deve passar a ser uma prioridade de saúde pública no Brasil. O pequeno número de infectados em tratamento não é sequer uma situação que pode ser considerada sub-otima, ela é péssima, um número que não podemos mostrar ao mundo para não passar vergonha.
É necessário aumentar a testagem para encontrar os infectados com hepatite B e ao mesmo tempo aumentar a vacinação entre os adultos. A vacina está disponível gratuitamente em todos os postos de saúde para pessoas de qualquer idade, mas somente existe uma boa cobertura até a faixa dos 18 anos. A baixa cobertura de vacinação entre os adultos exige uma reconsideração na estratégia para atingir esse público.
Sei que vou ser criticado por mostrar o problema, mas é necessário alertar a dramática situação da hepatite B. Não podemos ficar calados ignorando o problema.
Carlos Varaldo
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