Rara e silenciosa, porém, fácil de ser tratada a hepatite autoimune (HAI) é uma doença que causa a inflamação crônica no fígado. Como todos os casos de autoimunidade, o tratamento é longo e, muitas vezes, se estende por toda vida. Acomete entre 11 e 17 pessoas a cada grupo de 100 mil. É mais comum em mulheres — em uma proporção de 3,6 para cada homem — e pode se manifestar em qualquer grupo étnico e faixa etária.
A atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) recomendado pela Conitec em 21 de junho de 2018 traz uma adaptação para o diagnóstico de hepatite autoimune. Constante na seção de diagnóstico no atual Protocolo, uma nova escala com critérios simplificados foi incluída, principalmente para os casos em que há suspeição de outras doenças autoimunes. Com relação ao arsenal terapêutico, os objetivos do tratamento permanecem os mesmos já disponíveis no Protocolo, tais como o uso de prednisona e azatioprina. Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) são documentos que visam garantir o melhor cuidado ao paciente no Sistema Único de Saúde.
São utilizados como material consultivo dirigido principalmente aos profissionais de saúde, e ainda como parâmetro de boas práticas assistenciais, documentos de garantia de direitos aos usuários do SUS e apoio aos gestores administrativos.
Os PCDT´s do Ministério da Saúde são os documentos oficiais que estabelecem os critérios para o diagnóstico de uma doença ou agravo à saúde; o tratamento preconizado incluindo medicamentos e demais tecnologias apropriadas; as posologias recomendadas; os cuidados com a segurança dos doentes; os mecanismos de controle clínico; o acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos a serem buscados pelos profissionais de saúde.
Leia o novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da hepatite autoimune em http://conitec.gov.br/images/FichasTecnicas/PCDT_Hepatite-Autoimune_343_2018final.pdf
Carlos Varaldo
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