[:pb]Atualizando a situação da falta de medicamentos para hepatite C – 03/11/2018[:es]Actualizando la situación de la falta de medicamentos para hepatitis C en Brasil – 03/11/2018[:]

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[:pb]Resumidamente a situação no início de novembro é a seguinte:

No dia 31 de outubro foi realizada a “Audiência” para cotação de preços de todos os medicamentos registrados no Brasil para tratamento da hepatite C objetivando a compra de 25.000 tratamentos.

Na audiência foram chamados todos os fabricantes com o objetivo de ofertarem uma primeira cotação de preços (não para realizar a compra), que incluem os dois medicamentos que somente tratam o genótipo 1 (Harvoni® e Zepatier®) e os três que com maior ou menor eficácia podem ser utilizados em todos os genótipos (Epclusa®, Maviret® e a combinação do sofosbuvir com o daclatasvir).

O próximo passo é aguardar a publicação da ATA da audiência. A seguir o ministério estará decidindo quais serão os medicamentos que poderão ser adquiridos (não necessariamente todos os participantes da audiência) convocando os fabricantes por edital para o “Pregão de Compra”, etapa na qual os fabricantes efetuam uma espécie de leilão reverso competindo um contra outro até chegar ao menor preço, sendo os medicamentos de menor preço que serão adquiridos pelo ministério da saúde, podendo ser medicamentos de marca ou genéricos, de primeira, segunda ou terceira geração.

Após o Pregão o passo seguinte é discutir com as empresas vencedoras os termos do contrato de compra e os prazos de entrega, quando finalmente os contratos são assinados e publicados no Diário Oficial.

São etapas burocráticas obrigatórias e se tudo correr bem e não acontecer qualquer interferência ou impugnação jurídica, os medicamentos estarão chegando ao deposito do ministério da saúde no primeiro trimestre de 2019.

 

Orçamento para as hepatites em 2019

Assusta saber que o orçamento destinado para a compra de medicamentos de hepatites em 2018 não foi gasto e, ao se analisar o PLOA 2019 apresentado na 8ª Reunião da Comissão de Intergestores Tripartites, realizada no dia 31 de outubro, um dos slides mostra que a verba para medicamentos de hepatites foi reduzida para 310 milhões de reais e, pior ainda, que ainda nesse valor estarão sendo atendidos alguns medicamentos não estratégicos para aids e para diversas doenças sexualmente transmissíveis.

 

Brasil – Quanto pior, melhor?

Triste ver que dois senadores que não conseguiram a reeleição tentem inviabilizar o País para que, no futuro, surjam como os salvadores da pátria.

Esses dois senadores não reeleitos solicitaram a quebra de patente do sofosbuvir, ao que parece com o objetivo de dificultar o trabalho da nova presidência, sabendo perfeitamente a insegurança jurídica que isso ocasiona em relação a investimentos e, pior ainda, sabem que o Brasil por ser signatário da convenção internacional de patentes e, fazer parte da Organização Mundial do Comercio, certamente vai sofrer sanções econômicas dos Estados Unidos, país detentor da patente, aumentando impostos de importação a produtos agrícolas.

Volto a insistir, é triste ver senadores da república que por terem perdido a reeleição pensam que quanto pior para o Brasil melhor para eles.

A tática de “quanto pior, melhor”, não é novidade, remonta a Roma antiga quando o que fez o imperador Nero com a capital ocidental do Império, para depois culpar os cristãos.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com

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Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.

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O Grupo Otimismo é afiliado da AIGA – ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO[:es]Resumidamente la situación a principios de noviembre es la siguiente:

En el día 31 de octubre fue realizada la “Audiencia” para cotización de precios de todos los medicamentos registrados en Brasil para tratamiento de la hepatitis C objetivando a compra de 25.000 tratamientos.

En la audiencia fueron llamados todos los fabricantes con el objetivo de que oferten una primera cotización de precios (no para realizar a compra), que incluyen los dos medicamentos que solamente tratan el genotipo 1 (Harvoni® y Zepatier®) y los tres que con mayor o menor eficacia pueden ser utilizados en todos los genotipos (Epclusa®, Maviret® y la combinación del sofosbuvir con el daclatasvir).

El próximo paso es aguardar la publicación de la ACTA de la audiencia. A continuación el ministerio estará decidiendo cuáles serán los medicamentos que podrán ser adquiridos (no necesariamente todos los participantes de la audiencia) convocando los fabricantes para el “Pregón de Compra”, etapa en la cual los fabricantes efectúan una especie de subasta reversa competiendo un contra otro hasta llegar al menor precio, siendo los medicamentos de menor precio que serán adquiridos por el ministerio de la salud, pudiendo ser medicamentos de marca o genéricos, de primera, segunda o tercera generación.

Después del Pregón el paso siguiente es discutir con las empresas vencedoras el texto del contrato de compra y los plazos de entrega, cuando finalmente los contratos son firmados y publicados en el Diario Oficial.

Son etapas burocráticas obligatorias y se todo correr bien y no acontecer cualquier interferencia o impugnación jurídica, los medicamentos estarán llegando al depósito del ministerio de la salud en el primer trimestre de 2019.

 

Presupuesto para las hepatitis en 2019

Asusta saber que el presupuesto destinado para a compra de medicamentos de hepatitis en 2018 no fue gasto y, al analizar el PLOA 2019 presentado en la 8ª Reunión de la Comisión de Inter gestores Tripartitas, realizada en el día 31 de octubre, uno de las transparencias muestra que el dinero para medicamentos de hepatitis fue reducida para 310 millones de reales y, peor aún, que todavía en ese valor estarán siendo atendidos algunos medicamentos no estratégicos para SIDA y para diversas enfermedades sexualmente transmisibles.

 

Brasil – ¿Cuánto peor, mejor?

Triste ver que dos senadores que no lograron la reelección intenten inviabilizar el País para que, en el porvenir, surjan como los salvadores de la patria.

Ésos dos senadores no reelectos solicitaron la quiebra de patente del sofosbuvir, a lo que parece con el objetivo de dificultar el trabajo de la nueva presidencia, sabiendo perfectamente la inseguridad jurídica que eso ocasiona con relación a inversiones y, peor aún, saben que Brasil por ser signatario de la convención internacional de patentes y, hacer parte de la Organización Mundial de lo Comercio, seguramente va a sufrir sanciones económicas de Estados Unidos, país detenedor de la patente, aumentando impuestos de importación a productos agrícolas.

Insisto, es triste ver a senadores de la república que por perder la reelección piensan que cuanto peor para Brasil mejor para ellos.

La táctica de cuanto peor, mejor, no es novedad, remonta a Roma antigua cuando lo que hizo el emperador Nero con la capital occidental del Imperio, para después culpar los cristianos.

Carlos Varaldo
www.hepato.com
hepato@hepato.com 

IMPORTANTE: Los artículos se encuentran en orden cronológico. El avanzo del conocimiento en las pesquisas puede tornar obsoleta cualquier colocación en pocos meses. Encontrando colocaciones diversas que puedan ser consideradas controversias siempre es importante considerar la información más actual, con fecha de publicación más reciente.

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